sexta-feira, 9 de setembro de 2016

“Lentes Negras: festas, festejos e celebrações”







A exposição fotográfica “Lentes Negras: festas, festejos e celebrações” tem curadoria e autoria do fotógrafo Lázaro Roberto. A intenção é retratar, através do olhar artístico, as comemorações, celebrações, festejos e costumes da população negra baiana nas suas mais diversas dimensões.

No início da década de 1990, Lázaro juntamente com mais dois jovens fotógrafos, formaram o ZUMVI arquivo fotográfico. Hoje o acervo de fotografias é gigantesco e riquíssimo, com mais de 30 mil fotos que ilustram, contam, revitalizam e preservam a memória da população negra na Bahia. Esse acervo revela a imensa determinação em representar as mais diversas manifestações populares em comunidades baianas.

A ZUMVI arquivo fotográfico e a trajetória artística e pessoal do fotógrafo Lázaro Roberto são histórias siamesas, ambos forjados e comprometidos na luta contra o racismo e as múltiplas violências contra a população negra. A intenção dessa exposição é trazer a leveza da arte fotográfica, sem que se perca a forte expressão política contida em cada foto.

Ao percorrer feiras, passeatas do movimento social negro, carnavais, festas religiosas etc, Lázaro está lá sempre, com sua eterna companheira, sua máquina fotográfica e seu olhar atento e sensível.

Com um olhar vigilante e racialmente demarcado, Lázaro Roberto, que há quase 30 anos vem registrando as formas de vida e o cotidiano da população afro-baiana, apresenta ao grande público, de forma delicada e artística, um pouco de sua arte fotográfica.

Texto retirado do site: http://www.bvconsueloponde.ba.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=144
Acesse o site: http://www.bvconsueloponde.ba.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=144


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Fundação Pedro Calmon celebra 218 anos da Revolta dos Búzios na Biblioteca dos Barris


Revolta dos Búzios, Revolta dos Alfaiates, Conjuração Baiana, entre outros nomes, assim é conhecida uma das mais importantes revoltas que ocorreu na Bahia no final do séc. XVIII. E a fundação Pedro Calmon está realizando eventos em homenagem. 


Ações diversas serão promovidas pela Fundação Pedro Calmon/ Secretaria de Cultura do Estado da Bahia sobre a Revolta dos Búzios, em agosto. Uma parceria entre o Centro de Memória da Bahia e a Biblioteca Virtual Consuelo Pondé (BVCP), ambas vinculadas à FPC/SecultBA, terá como fruto a Mesa de Debates: A Revolta dos Búzios (1798): História, cinema e educação. O debate será em 18 de agosto (quinta-feira), às 17h no quadrilátero da Biblioteca Pública do Estado da Bahia, conhecida como Biblioteca dos Barris. Fonte: (http://migre.me/uCsmm)








Acesse o site da Fundação para obter mais informação.






quarta-feira, 20 de julho de 2016

A origem da palavra trabalho

O tripálio
Do latim tripalium, termo formado pela junção dos elementos tri, que significa “três”, e palum, que quer dizer “madeira”. Tripalium era o nome de um instrumento de tortura constituído de três estacas de madeira bastante afiadas e que era comum em tempos remotos na região europeia. Desse modo, originalmente, "trabalhar" significava “ser torturado”.

No sentido original, os escravos e os pobres que não podiam pagar os impostos eram os que sofriam as torturas no tripalium. Assim, quem "trabalhava", naquele tempo, eram as pessoas destituídas de posses.
A idéia de trabalhar como ser torturado passou a dar entendimento não só ao fato de tortura em si, mas também, por extensão, às atividades físicas produtivas realizadas pelos trabalhadores em geral: camponeses, artesãos, agricultores, pedreiros etc.
A partir do latim, o termo passou para o francês travailler, que significa “sentir dor” ou “sofrer”. Com o passar do tempo, o sentido da palavra passou a significar “fazer uma atividade exaustiva” ou “fazer uma atividade difícil, dura”.
Só no século XIV começou a ter o sentido genérico que hoje lhe atribuímos, qual seja, o de "aplicação das forças e faculdades (talentos, habilidades) humanas para alcançar um determinado fim".

Com a especialização das atividades humanas, imposta pela evolução cultural (especialmente a Revolução Industrial) da humanidade, a palavra trabalho tem hoje uma série de diferentes significados, de tal modo que o verbete, no Dicionário do "Aurélio", lhe dedica vinte acepções básicas e diversas expressões idiomáticas.


A Enxada e a Lança - Alberto da Costa e Silva

Começa na pré-história do continente africano, que se confunde com a própria pré-história do homem, e termina em 1500, época em que muitos outros livros de história começam. Somente uma frase a última, depois de mais de novecentas páginas permite antever o início da era moderna, mais próxima e mais conhecida: “Não se estranhará, por isso, que os congos,e talvez outros povos antes deles, confundissem com baleias as formas bojudas que se aproximavam de suas costas e traziam os portugueses”. Apoiado em vastíssimo material arqueológico,antropológico e histórico pouco conhecido no Brasil, A enxada e a lança descreve povos e etnias, técnicas agrícolas e de navegação, expressões religiosas e artísticas,reinos extintos, cidades desaparecidas, costumes e crenças, línguas e dialetos, tratando sempre da África negra

Texto: Estante Virtual

 A enxada e a lança

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Estamos retrocedendo ?

Estamos retrocedendo

http://www.sindsep.org.br/site/wp-content/uploads/2015/09/retrocesso-300x220.jpg


Olá caro visitante.


Se você chegou até esse blog hoje, e queria entender um pouco sobre as conquistas para o trabalhador (as pessoas) sobre aquilo que lhe tem de mais preciso (não que a saúde não seja) seu tempo, então vale apena para um pouco, ler e depois pensar se estamos retrocedendo.

Princesa Isabel
Bom de 1500 até 1888, o nosso Brasil era um país escravocrata (o ultimo por sinal a acabar com esse sistema, e ainda sim por pressão da Inglaterra, ou seja, esqueça que a princesa Isabel estava sendo boazinha). Em 1891 temos a nossa constituição do Brasil republica, e talvez por força do habito de um país escravista, afinal foram 3 séculos neste regime. Não existe em nenhuma linha, nada referente ao trabalhador: direitos, deveres, assistência, manutenção, esqueça nada disso estava escrito e a classe trabalhadora estava totalmente desassistida.

No começo do século XX era normal que se trabalhasse até 16 horas por dia - então vamos lá - não existia leis, o empresaria na época podeira explorar seu funcionaria 16 horas por dia, sete dias na semana totalizando 112 horas por semana (isso é uma teoria, mas pode ter acontecido ou aconteceu). Com a chega do imigrantes italianos, chega também a ideia do anarquismo, e esse movimento vai colocar um "freio na exploração do trabalhador brasileiro".


Os empresários começam fazer manobras, contratando mulheres e crianças por acharem que seria mais faceís de "domá-los" e pagavam menos do que pagaria a um homem. Porem nada isso adiantou, em 1º de maio de 1907 acontece a primeira greve geral. Essa greve teve participação direta dos anarquistas. Como ? As ideias anárquicas eram difundidas nas escolas com a criação da Escola Moderna em varias cidade brasileiras, com a distribuição de um jornal anarquista chamado "La Ballaglia" e as peças teatrais que encenava a exploração do trabalhador. Alguns dos responsáveis foram os italianos, Oreste Ristori e Gigi Damiani (ambos expulso do país posteriomente)








Somente na constituição de 1934 o então presidente Getúlio Vargas, inseriu as leis trabalhistas, pouca coisas com relação as que foram inseridas até a de 88, mas para uma nação que estava sendo explorada, as novas leis eram um grande avanço. Não podemos esquecer de citar aqui que o ministério do trabalho que só foi criado em 1930. A nossa conhecida Consolidação das Leis Trabalhista - CLT, foi sancionada em 1º de maio de 1943 também por Vargas. Outros benefícios também foram inseridos mas deixaremos para uma próxima matéria. 



Vamos então olhar o que diz a constituição de 34 com relação a jornada de trabalho. 

Art 121 - A lei promoverá o amparo da produção e estabelecerá as condições do trabalho, na cidade e nos campos, tendo em vista a proteção social do trabalhador e os interesses econômicos do País.
§ 1º - A legislação do trabalho observará os seguintes preceitos, além de outros que colimem melhorar as condições do trabalhador:
 c) trabalho diário não excedente de oito horas, reduzíveis, mas só prorrogáveis nos casos previstos em lei;
Nenhuma outras constituição muda esse critério de carga horária, poderia aqui cita todas as outras. No entanto o presidente da confederação nacional das industria, sugeriu ao presidente interino Michel Temer que o Brasil adote a carga horária de 80 horas semanais o que vai dar 12 horas diárias. Agora vamos lá, se você leu até aqui percebeu o quanto de luta e resistência ocorreu até a década de 30 serem criadas algumas coisas, e de repente em 2016 - 82 anos depois querem retirar um direito conquistado com muita luta, suor, sangue e vidas. E a conta é muito fácil, o dia tem 24 horas, de acordo com a ciência você precisa de 8 horas de sono, logo só lhe resta 16 horas, o governo que lhe dar 12 horas de trabalho, agora você só tem 4 horas, para ir e volta de sua casa gasta-se 2 horas(na melhor da possibilidade) então as 2 horas restante que você tem talvez de pra vc ler um livro; assistir um jornal; dois capitulo de sua serie favorita. 

Não há duvida que esse plano de 12 horas diária e uma afronta a sociedade que nos últimos anos se profissionalizou e passou a competir no mercado que exige formação superior e de maneira mais igual, deixando muitas vezes o filho do burgues sem emprego. Lhe tirar 4 horas do seu dia e a prova que os programas de incentivo ao estudo como: Fies e Prouni estão dando muito dor de cabeça aos empresários que precisão de funcionários que possam exigir mais e pagar muito menos. O que estamos vendo aqui e um retrocesso, pois começamos a brigar por nosso direito assim que acabou a escravidão em 1888. Não podemos permitir este retrocesso.

 Não iremos retroceder.





Texto: Fabricio Moreira - graduando em História. 

Referencias:

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Conferência Cultura e Desenvolvimento, no IGHB‏

CONVITE 

O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia tem a honra de convidar V.Sa e Ilma. Família para a conferência do professor doutor Paulo Miguez (Vice-Reitor da Ufba), sobre CULTURA E DESENVOLVIMENTO, a realizar-se no dia 15 de junho de 2016, às 17h, na sede do IGHB.


Apoio: Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Fundo de Cultura)

Avenida Joana Angélica, 43 - Piedade
71 3329 4463 - www.ighb.org.br

terça-feira, 24 de maio de 2016

Trezena da Liberdade

A Biblioteca Virtual Consuelo Pondé - unidade vinculada à Fundação Pedro Calmon/ Secretaria de Cultura do Estado, realizou na ultima sexta-feira, 20/05, a palestra com o tema: Trezena da liberdade, originalmente o tema compõe uma serie de artigos escritos e publicado no site da Biblioteca Virtual Consuelo Pondé.




A palestra foi realizado no auditório do Centro Universitário Unijorge, campus Comércio, aberta ao publico e voltada para os alunos do curso de História. Isabel Reis doutora em história (UNICAMP), fez uma abordagem sobre a pós-abolição e o ciclo de problemas por ele deixado. Falou sobre a intolerância religiosa; as invasões aos terreiros  e dificuldade na aceitação das religiões de matriz africana; a necessidade de rescrever a história do negro brasileiro; movimentos abolicionista por volta de 1870; o resgate da imagem do negro; sobre o filme "A bem Amada - 1998". Com uma fala tranquila acredito que boa parte não teve problemas em entender o conteúdo. Que felizmente não se resume somente a isso que coloquei aqui no blog, uma das melhores palestras que assistir.



O Prof. Ms. Igor Santos (UFRB), falou sobre Lucas da Feira (Lucas Evangelista), polemico, bandido que viveu até meado do séc. XIX. Particularmente até aquele momento nunca havia lido ou tido conhecimento sobre esse o Lucas da Feira, difícil até imaginar que um homem negro havia liderado um bando de bandidos e a uma teoria que eles eram protegido pelas elites (não muito difícil do que é hoje). o Prof. Ms. Igor, fez uma rápida abordagem sobre como eles haviam se armados, com as guerras que foram deflagradas contra os portugueses, dando aos homens armas e munição. Aconselho  muito ler o artigo sobre Lucas(deixarei aqui os link de cada um dos mestres citado assim.)


Este evento não teria ocorrido sem a participação do Prof. Ms. Clissio Santana, que conseguiu com a Biblioteca Virtual Consuelo Pondé levar essa ação virtual para o campo real e fisico. Alem conseguir a doação de livros que foram sorteado ao final da palestra.





Livros que foram doados e sorteados



Relações de link:

Lucas Evangelista - Crime e Liberdade (Isabel Reis)


Fotos: Prof. Ms. Clissio Santana / Jose Carlos Ferreira
Texto/diagramação: Fabricio Moreira (graduando em licenciatura em História)

Duvidas, criticas e sugestão:

fabriciotech@gmail.com



quarta-feira, 18 de maio de 2016

Biblioteca Virtual levará a “Trezena da Liberdade” para debate na Unijorge

Após uma trezena de artigos sobre experiências de liberdade em seu site, este mês, a Biblioteca Virtual Consuelo Pondé - unidade vinculada à Fundação Pedro Calmon/ Secretaria de Cultura do Estado, convidou alguns dos articulistas para debaterem suas temáticas com alunos do curso de História da Unijorge (Comércio) no próximo dia 20, às 19h.


Na ocasião, haverá participação de três autores que escreveram para a “Trezena da Liberdade”, ação que teve como intuito aliar a temática da liberdade africana à luta pela libertação dos negros escravizados no Brasil, com a publicação online de 13 artigos de renomados pesquisadores sobre diferentes experiências de liberdade e em diversas regiões e contextos da história da escravidão na Bahia. Serão eles: o historiador Igor Gomes (UFF), Isabel Cristina Ferreira dos Reis (UFRB) e Clíssio Santana (FPC/UNIJORGE), diretor da Biblioteca Virtual, que mediará a discussão.

Bios

Igor Gomes é formado em Licenciatura em História pela Universidade Estadual de Feira de Santana, tem Mestrado em História Social pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e é doutorando da mesma Universidade. Isabel Cristina Ferreira dos Reis é Doutora em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e professora do Curso de Licenciatura em História da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) ​. Já Clíssio Santana é mestre em História Social pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal da Bahia, e licenciado em História pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Atualmente dirige a Biblioteca Virtual.

Sistema - As bibliotecas públicas integram o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, gerido pela Fundação Pedro Calmon – Secretaria de Cultura do Estado (FPC/SecultBA). O Sistema é composto por seis bibliotecas públicas estaduais localizadas em Salvador, sendo uma delas a Biblioteca de Extensão com duas unidades móveis, uma no município de Itaparica e uma biblioteca virtual especializada na história da Bahia (Biblioteca Virtual Consuelo Pondé). O Sistema também presta assistência técnica para mais de 450 bibliotecas municipais, comunitárias e pontos de leitura, além de cursos de capacitação para os funcionários destas unidades.

Fonte: http://goo.gl/iIQHVl

quarta-feira, 11 de maio de 2016

O NEGRO DA SENZALA AO SOUL

Documentário realizado pelo Departamento de Jornalismo da TV Cultura de São Paulo, em 1977. 

O filme registra a rearticulação do movimento negro brasileiro, no final da ditadura militar, com depoimentos de intelectuais e ativistas importantes, como Beatriz Nascimento, Eduardo Oliveira e Oliveira, e Hamilton Bernardes Cardoso. 


Mostra como a soul music norte-americana, seus temas e sua cultura (gestual, vestuário, hábitos, etc) influenciaram a juventude negra do final dos anos 1970 e serviram como eixo articulador de um sentimento de orgullho e pertencimento, que impulsionou a mobilização política contra o racismo e em favor dos direitos raciais.

Fonte: https://goo.gl/4EMwhF

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Aula de OLE

Olá caros Colegas,


Para quem ficou interessado nos textos que o Professor Saulo passou em sala, segue abaixo o link de cada texto, a musica e o curta metragem

O amor acaba 

Ler devia ser proibido

Felicidade clandestina

quadrilha

Videos:





















quarta-feira, 4 de maio de 2016

Trezena da Liberdade

Trezena da Liberdade

Trezena da Liberdade

No dia treze de Maio do ano de 1888, foi decretado o fim da escravidão em terras brasileiras. Porém, a historiografia brasileira, especialmente a baiana, vem demostrando há décadas que as experiências e trajetórias de liberdade foram vivenciadas, disputadas - e em alguns casos concretizadas -, pelos sujeitos escravizados durante todo o período que perdurou a escravidão. O ato formal e legal do treze de Maio de 1888, mesmo tendo sua importância histórica, não deve – e não tem como – ofuscar a antiquíssima pauta da liberdade construída cotidianamente e forjada nos costumes: elaborada, defendida e disputada pelos escravizados e seus descendentes ao longo dos séculos. 


“A Trezena da Liberdade” é uma ação da Biblioteca Virtual Consuelo Pondé, que busca divulgar essas experiências de liberdade através de treze relatos de historiadores, com um artigo a cada dia, de 1º de maio até 13. Conheça as histórias de Domingos, Luiza, Lucas, Basílio, Margarida, Noberta, Victório e tantos outros homens, mulheres e crianças que lutaram – cada um a sua maneira – por dias melhores. Dias de liberdade!

Para mais informação acesse o link: http://goo.gl/9FSvlF

Indicação: Professor Clísso Santana
Fonte: http://goo.gl/9FSvlF

terça-feira, 26 de abril de 2016

Marcha pela Democracia

Marcha pela Democracia

Peço desculpa pela ausência de novas postagens no blog, mas devido a trabalhos do curso e de uma nova causa que abracei com muito orgulho acabei sem querer me afastando de outras atividade, incluindo essa.

Bom gostaria meio que em cima da hora convidar a todos à participar de um ato a favor do direito do estado democrático que está sendo usurpado por esses traidores da pátria, homens corrompidos pela ganancia e um poder efémero e é contra eles que lutaremos. Não ficaremos calados. Não precisa ser petitas para defender a democracia só precisa ser brasileiro. 

Esse movimento está sendo criado pelo MEC - Movimento Estudantil do Comércio, em breve estarei postando mais informações sobre isso. 






Fabricio Moreira



sábado, 16 de abril de 2016

Viva a Democracia!

Viva a Democracia!


     Estamos vivendo uma das maiores crises política que o Brasil já enfrentou, de um lado, os que defendem o "Impeachment", do outro os que são contra o Golpe, que dessa vez não será militar, e entre um e outro, os indecisos. Mais eu lhe questiono, de que lado você esta? Isso mesmo, você que tirou alguns minutos para ler essa matéria. Bom se você ao menos estiver de um lado já é alguma coisa, mas caso se considere "neutro" citarei uma frase de Max Weber que diz: Neutro é o que já se decidiu pelo mais forte. Como assim! Alguns podem pensar. Bom, o Brasil é um país dominado pelas grandes empresas de mídia, e é justamente essas emissoras que dita o que você vai pensar, falar, vestir e até comer, e pode apostar, elas não ficaram de fora, irão de uma formas sutis introduzir no seu consciente que você não deve lutar, que não adianta fazer nada, que tudo isso é perda de tempo. Mentira, tudo isso é farsa, todos podemos fazer a diferença, basta querer, e acredite, você também pode, então faça sua analise, busque informações concisa esqueça os textões de rede sociais e vá a luta, independente de sua política. Viva a Democracia!




No centro, Élcio Gomes.
      Em Salvador/BA, na Praça do Campo Grande, aconteceu uma manifestação em apoio a presidenta Dilma Rousseff, e como graduando em História/Unijorge não poderia deixar de registrar esse momento pois como já disse acima, é a mídia que transforma o povo em massa de manobra. Estava participando comigo desse registro o amigo Cleiton Mesquita (graduando em História/Unijorge e fotógrafo) e Élcio Gomes (Bacharel em História/UCSAL), ambos como mesmo intuito.



       Observamos que todos que abordávamos, a pergunta e quase uma afirmação. Vocês são da UFBA (Universidade Federal da Bahia)? E nossa resposta era sempre a mesma. Não, somos estudantes da Unijorge(Centro Universitário Jorge Amado) faculdade particular. Infelizmente os alunos de faculdade tem uma participação pouca expressiva no cenário político. 

      
Cleiton Mesquita, Élcio Gomes e Fabricio Moreira






















A passeata saiu as 16:00 da Praça do Campo Grande rumo a Praça Castro Alves, e neste percuso fizemos algumas fotos e entrevistamos algumas pessoas que estavam representando alguns movimentos sócias.

Cleiton Mesquista, Carlos Pronzato e Fabricio Moreira
A direita entrevistamos o Sr. Carlos Pronzato, Cineastra, mora no Brasil desde 1989, que nos disse que está trabalhando contra os políticos que estão fazendo de tudo para derrubar o governo de forma não eleitoral. Ele está fazendo um filme no Chile sobre Salvador Allende, que sofreu um golpe em 1973, faz uma associação ao fato do golpe de Pinochet e o atual momento político em Brasilia. Também cobriu as ocupações das escolas no governo do PSDB do Geraldo Alckimin. E finaliza dizendo: A crise da "democracia burguesa" esta no auge, aproveitarmos para ver os momentos como esses, e veremos qual será o próximo passo. 


Cedro Silva - Presidente da CUT Bahia / Élcio Gomes.
     Ao conversamos sobre o Impeachment como, Cedro Silva, presidente da CUT Bahia, que faz uma referencia ao golpe militar de 64 no governo de João Goulart, disse - que acredita que as pessoas estão se tornando mais informadas, lendo, respeitando as instituições da sociedade civil organizada de forma espontânea, compreendendo que este processo e um processo golpista, não apoia e estão vindo para ruas defender a democracia e luta contra o golpe.
     Ao ser questionado sobre a possibilidade de Dilma ser afastada e o Temer assumir, Cedro Silva respondeu: Nós não contamos com essa possibilidade até porque já temos a quantidade de votos para barrar o impeachment no congresso nacional e caso o golpe venha acontecer, nós não vamos respeitar nenhum governo que não seja legitimo oriundo do povo de acordo com nossa constituição. 
Pessoas com faixas e cartazes criticando as emissoras de televisão aberta.
     Com todos que conversamos à opinião era a mesma, o governo atual que começou em 2006 com o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, deu mais oportunidade aos menos favorecidos que agora podem estar nas universidade (programas com o Prouni e Fies), as empregadas domesticas tiveram finalmente seus direitos trabalhistas reconhecidos, os "burgueses" passaram a ter que dividi os assentos nos aviões, nas universidades, seja, publica ou privada, e detém menos poder sobre os proletários que está cada vez mais se qualificando. O governo também criou linhas de créditos que facilitou a compra de: electrodomésticos e móveis (quando zerou o IPI), casas e carros. Deu mais acensão aos  movimentos sociais, que participaram em massa do movimento que ocorreu no Campo Grande, a favor da democracia.














Fotografia: Cleiton Mesqita
Entrevistas: Fabricio Moreria e Élcio Gomes.


quarta-feira, 13 de abril de 2016

Episódio dramáticos da Inquisição na Bahia

Para as pessoas que não puderam comparecer a palestra do Professor Luis Mott sobre "Episódio dramáticos da Inquisição na Bahia" o IGHB disponibilizou a apresentação em PDF.

Professor Luis Mott
Foto: https://goo.gl/HZBqk9
Fonte: IGBH
Edição: Fabricio Moreira

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Luiz Mott faz palestra sobre a Inquisição na Bahia.


"Episódios dramáticos da Inquisição na Bahia" é o tema da palestra que o professor doutor Luiz Mott (UFBa) fará no IGHB, dia 12 de abril, às 17h, com entrada gratuita. A inscrição pode ser feita pelo site: www.ighb.org.br

Confira o resumo:
Antes mesmo da fundação de Salvador, já em 1546, o Tribunal da Inquisição Portuguesa investigou moradores da Bahia acusados de crimes contra a religião católica. Foram realizadas duas visitações à Bahia, 1591 e 1618, perfazendo um total de 365 denunciados. Dos 1.076 colonos do Brasil enviados para os cárceres do Santo Ofício de Lisboa, 23% eram moradores na Bahia, predominando os crimes de judaísmo, bigamia, blasfêmia, sodomia, feitiçaria. Ilustres personagens baianos foram perseguidos pela Inquisição: o Padre Antonio Vieira, Gregório de Matos e dois governadores. Dos 20 moradores do Brasil queimados na fogueira, 7 viviam na Bahia, incluindo dois sacerdotes. A Inquisição só foi extinta às vésperas da Independência (1821). Serão destacados os momentos e episódios mais dramáticos da presença desse “terrível tribunal” na Bahia de todos os Santos que prendeu, sequestrou bens, açoitou, degredou e queimou desviantes religiosos e sexuais.

O IGHB é uma das 15 instituições apoiadas pelo programa de Ações Continuadas, iniciativa da Secretaria de Cultura do Estado, através do Fundo de Cultura

IGHB - Avenida Joana Angélica, 43
www.ighb.org.br
71 3329 4463 / ighbahia@gmail.com

Indicação do professor: Clíssio Santana.
Fonte: http://goo.gl/KZk9zL